Glória Maria: força, resiliência e superação

Nesse artigo contamos alguns fatos da longa e inspiradora trajetória de Glória Maria, uma das maiores jornalistas do Brasil.
Nesse artigo contamos alguns fatos da longa e inspiradora trajetória de Glória Maria, uma das maiores jornalistas do Brasil.

A veterana jornalista Glória Maria é uma das mais queridas figuras da TV brasileira. Contudo, o que pouca gente sabe é que a profissional já passou por muitos problemas e tem uma trajetória regada a muita perseverança, força e fé.

Nascida em 15 de agosto de 1949 (73 anos), Glória Maria Matta da Silva é jornalista, repórter e apresentadora. Seu primeiro contrato com a TV Globo, onde está até hoje, foi assinado ainda em 1970, quando chegou à emissora como estagiária no setor de jornalismo.

Atualmente, depois de passar por programas como Fantástico e Jornal Hoje, Glória apresenta o Globo Repórter ao lado de Sandra Annenberg. A jornalista é conhecida por grandes reportagens internacionais e um jeito único de repassar as informações ao público.

Início difícil

Como foi citado antes, Glória Maria começou a sua trajetória como estagiária na Globo. Porém, esse estágio não era remunerado, segundo a jornalista. Em uma entrevista ao podcast Mano a Mano, do rapper Mano Brown, Glória contou um pouco da história.

“Tenho uma amiga chamada Tânia. Nós éramos as mais pobres da escola. Somos amigas até hoje. Ela era secretária da tesouraria, e um dia ofereceram uma vaga pra ela no jornalismo. Mas não tinha salário, era um estágio sem receber. Não tinha outra pessoa que não quisesse ganhar dinheiro”, disse.

Hoje, depois de mais de 50 anos na emissora, Glória Maria é valorizada e reverenciada como uma das figuras mais importantes do grupo Globo.

Tumor no cérebro

Em 2019, depois de ter passado de repórter especial a apresentadora do Globo Repórter, Glória Maria descobriu um câncer no cérebro. Imediatamente uma cirurgia para retirada do tumor foi realizada. Entretanto, depois de feita a biópsia, foi constatado o grau de malignidade do câncer, que tinha grande potencial letal.

Segundo a equipe de especialistas que atendeu Glória, ela tinha cerca de 30% de sobreviver e 20% de ficar sem sequelas do câncer. Mesmo assim, a icônica veterana não se abateu e começou o tratamento, que até o momento tem se mostrado eficaz.

Ao falar sobre a doença em entrevista concedida à Revista GE, Glória Maria se mostrou forte e disposta a lutar pela sua vida. “É minha vida, é a minha história. É intransferível. Ninguém pode viver por mim. E eu enfrento da maneira que ela se apresenta”, disse.