Apesar de posicionamento, Maurício Meirelles não declara voto

Em entrevista recente, o humorista Maurício Meirelles revelou que não vai se abster de votar para Presidente, mas não declarou seu voto.
Em entrevista recente, o humorista Maurício Meirelles revelou que não vai se abster de votar para Presidente, mas não declarou seu voto.

O humorista Maurício Meirelles concedeu uma entrevista ao portal Splash, do UOL, e declarou o seu posicionamento político. Segundo Maurício, independente de quem ganhar as eleições gerais em 30 de outubro, ele continuará falando sobre aquilo que acha errado e sempre será a favor do humor.

Ainda segundo Meirelles, nem o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta voltar ao Palácio do Planalto, se mostraram como uma boa opção. “O meu posicionamento ele é muito simples: eu sou um cara que estou do lado da comédia. Eu sempre vou bater naquilo que acho errado. Sempre vou fazer piada com aquilo que eu acho errado. Não acho interessante nem Bolsonaro, nem Lula para o país. Podem me chamar de covarde, mas é muito mais corajoso bater nos dois do que escolher um lado para abraçar. Eu prefiro bater nos dois”, disse ele.

Maurício Meirelles disse também que apesar das divergências e críticas a ambos os lados, não irá anular o seu voto, mas também não vai declará-lo. “Eu não vou anular meu voto, deixo claro isso, eu vou votar em um dos dois, mas não quero falar em quem eu voto porque eu não quero que isso seja endosso para alguém que eu não gosto e acredito. As pessoas estão confundindo muito o votar com o endossar. Tem uma diferença”, confirmou.

Para finalizar a sua declaração, Meirelles citou o seu direito ao voto e reforçou que não gosta de nenhum dos dois candidatos. “Eu vou votar, vou fazer minha parte, mas como eu não acredito em nenhum dos dois, como eu não gosto de nenhum dos dois, eu não posso usar isso como se fosse uma propaganda política para alguém. Eu não quero fazer propaganda política e tenho o meu direito de chegar na urna e escolher quem eu quero. Até porque o voto é secreto. E é o meu direito de votar”, concluiu.