Goianas recuperam pertences trocados por malas contendo drogas

Fonte reprodução Notícia Toda Hora

Goianas que tiveram bagagens trocadas por malas com drogas conseguem recuperar pertences apreendidos na Alemanha

As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paollini, que passaram 38 dias presas na Alemanha após terem suas bagagens trocadas por malas contendo drogas, finalmente conseguiram recuperar seus pertences, seis meses depois do ocorrido.

A devolução de seus pertences é um sinal de que o Ministério Público alemão está próximo de encerrar definitivamente essa injusta acusação de tráfico internacional de drogas. É motivo de grande felicidade para nós”, disse Kátyna Baía.

Jeanne e Kátyna tiveram suas malas trocadas no aeroporto de Guarulhos enquanto esperavam pelo voo que as levaria a Frankfurt, na Alemanha. Elas planejavam ficar 20 dias na Europa, mas foram detidas em 5 de março e permaneceram presas por 38 dias depois que a polícia alemã encontrou cocaína em duas malas de 20 kg com seus nomes.

Posteriormente, a Polícia Federal descobriu que as etiquetas das bagagens haviam sido trocadas por uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Suspeitos de fazerem parte desse grupo foram presos.

Detenção injusta

Kátyna e Jeanne foram presas injustamente e relataram terem sido maltratadas pela polícia alemã.

“Fomos presas de forma muito injusta, recebidas com maus-tratos pela polícia alemã, injustiçadas, pagando por 38 dias por um crime que não cometemos. Se seguíssemos o que a legislação local determinava, ficaríamos em média 15 anos, perdendo 15 anos de nossas vidas e talvez nunca mais veríamos nossos pais, amigos e nossa amada pátria”, desabafou.

A veterinária Jeanne ressaltou a importância da ação rápida dos órgãos de segurança brasileiros para reunir provas que comprovassem a inocência do casal.

“Gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos que trabalharam juntos para enviar todas as evidências para a polícia alemã e ao governo alemão. Sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para nossa liberdade. Sem eles, provavelmente estaríamos pagando por um crime que não cometemos”, afirmou.